CRP-16 terá forte atuação voltada às/aos profissionais da Assistência Social em 2017
Comissão de Políticas Públicas e Sociais e o Centro de Referências vão fazer pesquisa voltada para a área durante o próximo ano
Atento às diversas demandas da categoria, o CRP-16 terá forte atuação voltada às/aos profissionais de Psicologia inseridos na Política da Assistência Social no próximo ano. Elaborado pela Comissão de Políticas Públicas e Sociais (CPOPS) e pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop/ES), o plano de trabalho foi construído de modo a contemplar ações junto às/aos psicólogas(os) que atuam nos três níveis de complexidade da Assistência.
Um dos pontos desse plano inclui pesquisa voltada a essas/esses profissionais que que atuam na área em todo Estado, incluindo ações de interiorização. A conselheira da CPOPS e do Crepop/ES, Sabrina Ribeiro Cordeiro, revelou a estratégia de trabalho do Conselho.

Conselheira Sabrina e a técnica do Crepop, Mariana, apresentam referências já construídas pelo Centro
“Ao longo do ano de 2017 vamos realizar pesquisa que envolverá as quatro grandes regiões do Estado, iniciando com a veiculação de um questionário online, passando à segunda etapa de realização de seminários descentralizados, e finalizando com a confecção de uma nota técnica para amparar a atuação profissional das psicólogas e psicólogos da nossa região. Insere-se nessa proposta um dos pontos fortes desse Pleno, que é a aproximação da categoria, com regionalização e interiorização de ações, demandas que são insistentemente colocadas para o Conselho pela nossa categoria”, explicou a psicóloga.
Segundo Sabrina, as três etapas vão acontecer envolvendo, por vez, cada nível de complexidade da Assistência Social: Proteção Social Básica (que agrega os serviços do PAIF, de convivência e fortalecimento de vínculos e serviços de proteção básica em domicílio para pessoas deficientes e idosos), Proteção Social Especial de Média Complexidade (composta pelo PAEFI, pela abordagem social, pelo acompanhamento a jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, serviço de atendimento a pessoas deficientes, idosos e suas famílias, e serviços de atenção a populares de rua), e Proteção Social Especial de Alta Complexidade (acolhimento institucional em suas várias modalidades, acolhimento em república, família acolhedora e serviço de proteção em situação de calamidade pública e emergência).
“A ideia é conseguir contemplar a maioria das/os profissionais psicólogas/os inseridas/os na política da Assistência. Para isso, precisamos que todas/os participem da pesquisa, pois o retorno da categoria é essencial para construção da nota, a partir da pesquisa e dos seminários”, destacou a conselheira.
Sabrina pontuou que o Conselho está de portas abertas a essas e outras demandas das/os profissionais.
“Temos muito trabalho pela frente. A equipe está muito disposta para seguir o plano de trabalho e se aproximar cada vez mais da categoria. Estamos abertas/os para outras sugestões e outras participações. 2017 será o ano da Assistência, que tem demandado muito que o Sistema Conselhos se posicione permanentemente em torno dessa área”, afirmou.
Mudanças
Além de atentar-se ao pleito da categoria, o plano de trabalho da Comissão de Políticas Públicas e Sociais e do Crepop/ES leva em consideração o fato das mudanças que têm ocorrido neste campo de atuação até em função das últimas publicações terem saído há alguns anos.
“Temos duas referências técnicas do Crepop, com relação à atuação na Assistência Social. Uma do CRAS/Suas, de 2007, e do Creas, em 2013. E percebemos que, nesse meio tempo, os documentos já foram alterados em muitos aspectos relacionados à participação das/os psicólogas/os nessas políticas, que hoje mesmo ainda estão se consolidando”, lembrou a assessora técnica do Crepop/ES, Mariana Moulin.
“Agora é aguardar a divulgação da pesquisa, a convocação para os seminários e contribuir com os trabalhos previstos para 2017”, reforçou a conselheira Sabrina.