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Estado ganha Coordenadoria para combater violência contra a mulher

Postado no dia 25 de janeiro de 2012, às 17:00

CRP-16 participa da instalação do órgão vinculado à presidência do TJES

Autoridades, gestores públicos e representantes da sociedade civil acompanham o discurso de posse da juíza Hermínia

Autoridades, gestores públicos e representantes da sociedade  civil acompanham o discurso de posse da juíza Hermínia

O Espírito Santo ganhou uma forte aliada na luta contra a violência doméstica. É que foi instalada a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, setor permanente de assessoria da presidência do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

A instalação dos trabalhos da Coordenadoria, bem como a posse da sua titular, a juíza de Direito, Hermínia Maria Azoury, foi realizada na sede do TJES, em Vitória, no dia 23 de janeiro de 2011.

O CRP-16, representado por sua presidente Andréa Nascimento, participou do evento que mostra a iniciativa do TJES no combate à violência contra a mulher em todo Estado.

União
A juíza Hermínia Maria Azoury, titular da Coordenadoria, destacou a união entre os órgãos públicos e a sociedade civil organizada para o combate à violência contra a mulher.

“Muitos outros projetos e objetivos serão delineados no transcorrer dos próximos dias, mas o que julgo mais importante neste momento é a conclamação para que todos os segmentos estatais e societais estejam unidos para virar a triste página da violência contra a mulher neste Estado”, revelou a juíza à assessoria de Comunicação do TJES, no dia da posse.

Segundo Hermínia Azoury, a instalação da Coordenadoria demonstra o interesse em fornecer às mulheres capixabas uma Justiça rápida e eficiente através da implantação de medidas “corajosas” para agilizar o trabalho dos que exercem a magistratura.

Presidente do CRP-16 (sentada à dir.) acompanha a fala da titular da Coordenadoria

Presidente do CRP-16 (sentada à dir.) acompanha a fala da titular da Coordenadoria

As parcerias também foram citadas pelo presidente do TJES, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, como decisivas para o sucesso do trabalho a ser desenvolvido pela Coordenadoria Estadual das Mulheres.

Ele ressaltou ainda a importância de se combater a violência doméstica no Espírito Santo, que lidera o ranking entre os estados com mais casos de mulheres vítimas de agressões.

“Isso mostra a importância de combatermos a violência doméstica. Para que não tenha impunidade nesta prática, então, eu espero que a partir de hoje nos consigamos elaborar politicas efetivas, ações efetivas, não só na Grande Vitória, mas em todo o estado do Espírito Santo. E, assim, consigamos diminuir esse índice que é vergonhoso e nos coloca em condição de desprestígio no cenário nacional”, disse o presidente ao portal do TJES.

Feu Rosa indicou que os trabalhos da Coordenadoria não ficarão restritos à Grande Vitória.

“A mulher vítima de violência no interior do Estado hora é recebida com descaso, hora com indiferença, hora ela não tem a quem se dirigir. A primeira medida é fazer com que a mulher tenha um ambiente próprio e digno para receber o atendimento”, esclareceu o presidente ao site do tribunal.

Políticas públicas contra a violência
A presidente do CRP-16, Andréa Nascimento, destacou um dos motivos do Conselho acompanhar os trabalhos de instalação da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar.

“Estamos aqui pela crença que políticas públicas de grande impacto devem ser implementadas e podem ajudar a erradicar os altos índices de violência doméstica. É importante que o Estado se faça presente no cuidado às delegacias especializadas no atendimento à mulher vítima de violência”, enfatizou a presidente do CRP 16.

"Cuidar da mulher é cuidar da família": Andréa ao lado da professora Eugênia Raizer (à esq.) e com a presidente do CEDM, Eusabeth Vasconcelos

“Cuidar da mulher é cuidar da família”: Andréa ao lado da professora Eugênia Raizer (à esq.) e com a presidente do CEDM, Eusabeth Vasconcelos

Para Andréa, a Psicologia pode contribuir na execução e na discussão das políticas públicas em prol da mulher, uma vez que já discute há muito tempo a ideia equivocada de que a violência doméstica está restrita à população de rua, ou à população baixa renda.

“Infelizmente qualquer mulher, seja ela negra, branca, pobre, rica, intelectual, ou sem muito estudo pode sofrer agressão em casa e, por medo, não denuncia seu agressor”, frisou.

Autoridades, gestores públicos, políticos e representantes da sociedade civil organizada compareceram à cerimônia de instalação da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar.

Foi o caso da secretária interina de Assistência Social de Vitória, a assistente social e professora Eugênia Célia Raizer, que há anos milita em favor da causa das mulheres.  E também da presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), Eusabeth Vasconcelos.

“Nos temos muita coisa para realizar e um trabalho integrado precisa acontecer. Como também um efetivo acompanhamento das vítimas e um trabalho de prevenção lembrando que cuidar da mulher é cuidar da família”, explicou Eusabeth.

CREPOP
O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) iniciou uma nova consulta pública com as psicólogas e psicólogos que atuam em Programas de Atenção à Mulher em Situação de Violência.

O CREPOP do CRP-16 fará reunião sobre o tema no dia 07 de fevereiro, a partir das 14h, na sede do Conselho em Vitória.

Veja mais informações e saiba como participar deste encontro.

Com informações do site do TJES.

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