Em defesa da diversidade e dos direitos humanos, CRP-16 fortalece Marcha Vitória – Lutem pelos seus Direitos
Conselho reforça que “Não há cura para o que não é doença – basta de violência, sofrimento e exclusão” em ato nacional contrário à decisão da Justiça Federal de alterar a interpretação da Resolução 01/1999, visando a permissão de terapia de (re)orientação sexual
O CRP-16 marcou presença na Marcha Vitória – Lutem pelos seus Direitos, realizada em diversas capitais do Brasil no dia 22 de setembro. Aqui no Estado, o protesto aconteceu em Vitória, com a concentração no Teatro Universitário da Ufes, em Goiabeiras.
A marcha saiu da Universidade Federal em caminhada até a Assembleia Legislativa reivindicando o direito à diversidade, aos direitos humanos e reforçando as críticas à decisão da Justiça Federal do DF que concedeu liminar determinando que o Conselho Federal de Psicologia altere a interpretação da Resolução 001/1999 de forma a não impedir os profissionais de promoverem estudos ou atendimento tendo como objetivo a (re)orientação sexual.
“Estamos aqui pelo direito de existir, pelo direito à vida e ao amor”, expôs a conselheira do CRP-16 Carolina Roseiro ao fazer uma fala durante a concentração da marcha.
Quando o ato chegou à Assembleia Legislativa, o microfone foi usado para falas em favor da diversidade e contrários aos ataques aos direitos da população LGBT, como a decisão liminar da Justiça Federal do Distrito Federal que abriu a possibilidade para a prática da chamada “Cura Gay”. A manifestação saiu do campus de Goiabeiras da Ufes e seguiu pela Reta da Penha até o legislativo estadual.
Organizado por movimentos LGBTs do ES, o protesto teve como objetivo lutar contra o retrocesso da decisão judicial, que pode abrir precedente para o preconceito, a LGBTfobia. Por isso o CRP-16 reforçou ao longo do trajeto: “Não há cura para o que não é doença – basta de violência, sofrimento e exclusão”.