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Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia: CRP-16 reforça o compromisso da Psicologia pelo fim dos preconceitos e da violência

Postado no dia 17 de maio de 2016, às 15:12

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Nesta terça-feira, 17 de maio, é Dia Internacional de Luta contra a Homofobia. Para o CRP-16 a data é momento de a Psicologia reafirmar a sua resistência e sua luta contra a violência e os mais diversos preconceitos a fim de que se prevaleça o respeito às liberdades e à orientação sexual de todas as pessoas.

“É momento do nosso Conselho se manter engajado na luta contra os preconceitos contras as homossexualidaes, as travestilidades e as transexualidades. É tempo também de reafirmamos o quanto nós estamos envolvidas no combate à homofobia, à lesbofobia, à transfobia, pois a Psicologia também resiste. E nós enquanto categoria também resistimos, pois esta é a nossa bandeira”, afirma a conselheira do CRP-16 Rebeca Bussinger.

Para ela, as/os profissionais da Psicologia precisam atuar “contra as práticas constrangedoras das liberdades que só prejudicam as relações sociais”.

4º Corep. O 4º Congresso Regional da Psicologia (Corep), promovido pelo CRP-16, nos dias 29 e 30 de abril, em Guarapari, também teve seu espaço de embate contra a homofobia.

Última etapa capixaba para o levantamento de propostas ao 9º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), o 4º Corep aprovou reforçar o entendimento da Resolução CFP 01/1999 para não permitir terapias de reconversão – que no senso comum são chamadas de ‘cura gay’.

Além disso, é importante lembrar que o CRP-16 tem representações no Fórum Estadual LGBT e na Aliança Capixaba pela Cidadania LGBT, assentos que reafirmam o engajamento do Conselho na luta contra a homofobia.

Vulnerabilidade
No Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia é importante também se lembrar do quão a comunidade LGBT é vulnerável a situações de violência. Situações essas que vão desde agressões físicas até homicídios, cometidos, na maioria das vezes, por conta da intolerância, do preconceito que existe nas ações de quem fomenta a homofobia, a lesbofobia e a transfobia.

Nesse sentido, a situação das pessoas transexuais parece estagnada numa cena de violência. Esse é o panorama apontado pelo representante do CRP-16 na Aliança Capixaba pela Cidadania LGBT, psicólogo Gustavo Tassis Baptista.

“O Brasil representa 50% das mortes de pessoas transexuais de todo o mundo”, revela Baptista. Segundo ele, esses dados foram apresentados pela organização Transgender Europe.

Para o psicólogo, as mudanças desse cenário passam por inclusão e políticas afirmativas.

“É importante a inclusão dessas pessoas na escola, de políticas afirmativas de inclusão para elas ganharem voz na sociedade”, frisa o representante do CRP-16 na Aliança Capixaba.

Dia Internacional de Luta contra a Homofobia
A data foi escolhida lembrando a exclusão da Homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 17 de maio de 1990. Sendo oficialmente declarada em 1992.

Desde então, as homossexualidades não são mais consideradas doenças ou problemas relacionados à saúde e o termo homossexualismo foi inutilizado.

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