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Depressão: vamos conversar?

Postado no dia 7 de abril de 2017, às 12:57

Diferente das variações de humor cotidianas, a depressão é uma condição vivida por tempo prolongado

dia-da-saudeNeste ano a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu a depressão como tema do Dia Mundial da Saúde, lembrado na última sexta-feira, 7 de abril, tendo como lema “Vamos Conversar”. Segundo a OMS, a depressão é um transtorno mental frequente no mundo, principal causa de incapacidades pessoais, relacionais e sociais.

Diferente das variações de humor cotidianas, ela é uma condição vivida por tempo prolongado com vivências de humor deprimido, perda de interesse e prazer, cansaço, ansiedade, irritabilidade, distúrbio do sono e baixa autoestima, com grande sofrimento para a pessoa e seus próximos.

Engana-se quem pensa a depressão como preguiça/descuido. Sua condição é influenciada por fatores sociais, psicológicos e biológicos que interferem no contexto de vida e de lidar com a vida, o que inclui violências, conflitos sociais e crises econômicas/políticas.

Muitos casos não são diagnosticados e acompanhados por falta de recursos e de profissionais preparados, além da presença do preconceito com os transtornos mentais. Essa realidade preocupa os profissionais de Saúde e de Saúde Mental, pois, sem tratamento, os sintomas podem se agravar.

Entendemos o lema “Vamos conversar” como estratégia de interlocução, troca de informações e reflexão sobre a vida. Os tratamentos mais eficazes na redução e remissão dos sintomas e efetivos na vivência dos pacientes são os de ação múltipla, somando suporte social, acompanhamento psicológico e médico. Práticas interpessoais e psicossociais, como terapias psicológicas individuais/grupais, têm bons resultados.

A prevenção e o cuidado com a Depressão podem ser feitos procurando profissionais da Saúde para acolhimento, compreensão do sofrimento, avaliação e acompanhamento na rede pública (Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial) e/ou na rede privada. Serviços Comunitários e de Instituições de Ensino também são possibilidades.

Entendemos, assim, que um dos grandes desafios encontra-se na importância do Diálogo sobre a Depressão. Vamos conversar?

Bruna Quintanilha – psicóloga, conselheira do Conselho Regional de Psicologia do Espírito Santo (CRP-16) e mestre em Saúde Coletiva
Keli Lopes – psicóloga, mestre em Psicologia Institucional e colaboradora do CRP-16
Flávio Mendes – psicólogo, psicanalista e mestre em Psicologia e colaborador do CRP-16

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