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Campanha nacional de DH tem como objetivo evitar que o #DiscursodeÓdio gere mais violência

Postado no dia 19 de março de 2019, às 09:16

O CRP-16 realizou o seminário “Violência e Saúde no Brasil – questões da Psicologia para a Segurança Pública”, no Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras da Ufes, em Vitória, no sábado, 16 de março de 2019. O evento marcou o lançamento da campanha nacional #DiscursoDeÓdioNão, do Sistema Conselhos de Psicologia, aqui no Estado.

A psicóloga Maria Orlene Daré, integrante da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP), esteve no seminário, onde apresentou o objetivo da campanha, fazendo uma contextualização histórica relacionando a sociedade brasileira, a Psicologia e da violência.

“A campanha vem para tentar pensar nas formas como esses discursos de ódio estão afetando a forma de viver das pessoas. E também como nós podemos reduzir, senão eliminar esse tipo de mecanismo que se traduz atualmente em maior violência”, expôs a psicóloga. (Confira mais sobre o objetivo da campanha no ‘entre aspas’ abaixo).

Em relação ao recorte histórico, a integrante da Comissão de DH do CFP explicou que ele é feito visando trazer ao conhecimento das pessoas, dentre outras questões, “as repercussões do tempo da ditadura (civil-militar do Brasil)”.

“Como foi que a Psicologia, ciência, vivenciou essa situação? Como foram as relações que ela teve com esse período? Isso para traduzir e para tentarmos entender melhor como que (essa questão) está (atualmente)? E como e o que temos de levar para fazer uma Psicologia que tenha realmente um compromisso social. E levar em conta que a Psicologia, como qualquer outra ciência, não é neutra. Ela carrega toda a influência do que ocorre na sociedade, o que ocorre historicamente com o ser humano, social e culturalmente. Esse entrelaçamento social da Psicologia, a história do Brasil (o que aconteceu, todos os períodos) e a violência: e que temos que trazer o que é a violência hoje, as repercussão dela, porque ela traz uma história de autoritarismo muito grande, que foi profunda e que atualmente continua muito profunda”, salientou.

Na sua fala, Maria Daré destacou que os espaços de privações reproduzem torturas que ocorreram na ditadura. Por isso a contextualização histórica é importante para se tentar mudar o que está porvir. “É a tentativa de saber o que aconteceu para não reproduzir essa realidade que é a tão desumanizadora e tão cruel para todo ser humano”, assinalou.

Entre aspas


“A campanha vem exatamente porque a Psicologia e o Sistema Conselhos (de Psicologia, CFP mais os Regionais) têm, como um dos objetivos, atender a uma demanda, a uma emergência social, a fazer essa discussão com a sociedade. A campanha vem nessa direção. Trazer para sociedade, para categoria o que está acontecendo, emergencialmente, neste momento, a violência, sobretudo a violência nos meios de comunicação, o discurso de ódio, que está prevalecendo, está trazendo uma consequência gravíssima que é o aumento de assassinatos, de suicídios, aumento da violência contra a mulher, contra a população negra, contra os indígenas. Enfim, toda a sociedade está sendo afetada. E a campanha vem também para tentar pensar nas formas como esses discursos de ódio estão afetando a forma de viver das pessoas. E também como nós podemos reduzir, se não eliminar esse tipo de mecanismo que se traduz atualmente em maior violência”.

Por Maria Orlene Daré, da Comissão de Direitos Humanos do CFP, que participou do lançamento da campanha nacional Discurso de Ódio Não, no Estado. A campanha foi lançada no seminário “Violência e Saúde no Brasil – questões da Psicologia para a Segurança Pública, promovido pelo CRP-16, em 16 de março, na Ufes, em Vitória. 


Instalação.
As atividades relativas ao seminário contaram ainda com uma exposição, de camisas e banners da campanha nacional. Ela foi instalada próximo do Cine Metrópolis, no Cemuni 6, prédio da Psicologia, no campus de Goiabeiras. Os materiais trazem frases, expressões referentes ao discurso de ódio.

 

 

 

Mais detalhes em breve. Nos próximos dias, confira mais informações sobre o seminário.

 

 

 

 

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