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Resolução CFP 18/2002 completa dez anos

Postado no dia 14 de novembro de 2012, às 15:31

Veja conquistas e desafios da normativa que estabelece normas de atuação para as/os psicólogas/os em relação ao preconceito e à discriminação racial

Clique na imagem e acesse o site da ANPSINEP

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A Resolução CFP 18/2002, que estabelece normas de atuação para as/os psicólogas/os em relação a preconceito e discriminação racial obteve avanços nestes dez anos de sua publicação. Porém, é preciso mais divulgação da normativa.

Essa é a opinião da presidente do Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco (CRP-02) e militante do movimento negro, Maria Conceição Costa.

“O Sistema Conselhos de Psicologia teve avanços na questão racial na última década. As últimas gestões – tanto do Federal quanto dos Regionais – têm tornado isso como tema importante. Mas queremos mais, pois para nós é uma resolução que não foi divulgada tanto quanto gostaríamos”, revelou a psicóloga.

Embora cobre mais publicidade da Resolução 18/2002, a presidente do Conselho pernambucano aponta conquistas para a profissão.

“A resolução coloca os psicólogos de frente a não estimularem situações de racismo, e nem a ver essas situações e não fazer nada”, salientou.

Maria ponderou ainda que a normativa contribui para a pluralidade e para o caráter laico tanto da profissão quanto do país.

“A resolução veio para ajudar nisso. Ela é avançada no debate da laicidade da Psicologia e do Estado brasileiro, pois a sociedade brasileira é plural e a Psicologia está entendendo isso. E nós estamos contribuindo para uma Psicologia mais plural também”, argumentou.

RH
Segundo ela, psicólogas e psicólogos que atuam no setor de recursos humanos (RH) são um grupo que devem sempre ficar atentos à Resolução 18/2002.

“Critério de boa aparência em seleções de RH também é racismo, e a resolução ajuda a conscientizar sobre isso”, disse a presidente.

PSINEP
A presidente do CRP-02 citou ainda o primeiro encontro de psicólogas e psicólogos pesquisadores e pesquisadoras negras (PSINEP) em São Paulo, 2010, que teve apoio do CFP e do Regional paulista como mais um avanço relacionado à Resolução 18/200.

“No próximo encontro do PSINEP, a resolução será pauta”, adiantou.

Confira a página da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) de Relações Raciais e Subjetividades.

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