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Encontro CREPOP/CAPS estimula grupo a fortalecer comissões do CRP-16

Postado no dia 13 de junho de 2012, às 16:10

Experiências mostram que as realidades dos centros se diferem entre o interior e a capital, mas a atuação profissional se assemelha

Profissionais vão além da discussão em torno das referências

Profissionais vão além da discussão em torno das referências

Psicólogas e psicólogos, que atuam no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado, foram bem estimulados pelo encontro promovido pelo CREPOP do CRP-16, no dia 1º de junho, na sede do Conselho em Vitória.

A reunião foi para discutir a atuação profissional nos CAPS. Mas, de acordo com o debatedor do encontro, psicólogo e conselheiro do CRP-16, Jairo Guerra, a discussão foi além.

“Os participantes fizeram uma boa análise crítica das políticas públicas atuais vivenciadas em cada município. E isso estimulou o grupo a continuar debatendo posteriormente nas comissões do Conselho. E até tivemos a proposta de regionalização das comissões, o que pode ajudar a ampliar a atuação do Conselho no interior do Estado”, destacou.

Jairo explicou também como foi a dinâmica do encontro. “Primeiro eles contaram as experiências em seus locais de trabalho. Depois, leram trechos do documento de referência (versão preliminar) e aprofundaram as discussões”, contou.

Realidades diferentes
Os profissionais iniciaram o encontro trazendo relatos da atuação em seus locais de trabalho. De acordo com as falas, a realidade é diferente entre os municípios capixabas.

Um exemplo são as(os) psicólogas(os) que exercem outras funções ou que são remanejados para outras políticas públicas. Isso acontece mais no interior do que nos CAPS da Grande Vitória.

A psicóloga Marília Stanzani, que atua em Vargem Alta, Sul do Estado, citou situações de usuários que se sustentam, graças aos trabalhos que realizam no CAPS local.

“Muitos deles se recusam a tomar a medicação. E tem quem se recusa a tomar remédio, mas que planta hortaliças para vender e vive dessa renda”, revelou Marília.

Ela já atuou no CAPS, mas atualmente se encontra em outra política da Saúde Mental de seu município.

Apesar das divergências das realidades encontradas no interior e na capital, a psicóloga Renata Coelho Tavares Imperial, que atua no CAPS Infantil Vitória, acredita que o fazer profissional se assemelha.

“A realidade dos centros no interior é muito diferente da encontrada aqui em Vitória, mas vejo semelhanças na atuação dos psicólogos”, frisou.

Referências
O encontro foi a etapa coletiva da consulta pública de construção das Referências Técnicas para Atuação de Psicólogos no CAPS.

Mas quem ainda não participou tem até o dia 25 de junho para contribuir, individualmente, por meio do preenchimento deste formulário eletrônico.  

As suas respostas serão reunidas com outras contribuições e servirão para aprimorar o documento, garantindo que sua versão final reflita os interesses das(as) profissionais desta área, estabelecendo diretrizes técnicas e orientações pertinentes, coerentes com uma visão de Políticas Públicas e de prática profissional na Saúde Mental.

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