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Curso de Psicologia na Perícia do Trânsito contribui para qualificação profissional

Postado no dia 6 de agosto de 2019, às 19:34

Evento acontece a partir de parceria do CFP e Abrapsit com apoio do CRP-16 e do Detran-ES

Evento é realizado nos dias 29 e 30 de julho, no auditório do Detran-ES, em Vitória

Nos dias 29 e 30 de julho, aconteceu no auditório do Detran-ES o curso de “Psicologia na Perícia do Trânsito: Contribuições, Resoluções e Técnicas”, que debateu, dentre outras questões, as ações da categoria frente ao PL 3267/2019, que faz diversas alterações no Código de Trânsito Brasileiro, incidindo diretamente na atuação das/os psicólogas/os peritos de trânsito.

O curso é fruto da parceria entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Associação Brasileira de Psicologia do Tráfego (Abrapsit), com apoio do CRP-16 e do Detran-ES.

A coordenadora técnica da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) do CRP-16, Maria Teresa Ruas Nogueira Pizetto, destacou a importância do curso para a capacitação da categoria. Para ela, “eventos como esses são muito importantes para qualificar e discutir as práticas profissionais, visando sempre um trabalho ético e de qualidade”.

Maria Teresa Ruas Nogueira Pizetto destaca a importância do curso para a capacitação da categoria

Maria Teresa ainda explicou o que foi discutido na ocasião. “O Curso Psicologia na Perícia do Trânsito” foi um evento de orientação e capacitação das(os) psicólogas(os) credenciadas(os) ao Detran. Entre os temas que foram abordados estão os aspectos relacionados ao histórico e importância da Psicologia do trânsito no Brasil, a discussão das Resoluções CFP nº 09/2018 e 01/2019, assim como a prática pericial da(o) Psicóloga(o) do Trânsito no Espírito Santo. Outro tema discutido no curso foi o Projeto de Lei nº 3.267/19, que propõe mudanças no Código de Trânsito Brasileiro”, explicitou.

Teresa informou que todas(os) as(os) participantes do evento receberam as Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em Políticas Públicas de Mobilidade Humana e Trânsito, do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop). Referência é fundamental para quem trabalha nesse contexto.

Abertura

Na abertura do evento, no dia 29, os presentes discutiram o PL 3267/2019, que entre outras medidas, propõe mudanças como aumentar de 5 para 10 anos a validade dos exames de aptidão física e mental, ampliar o limite de pontos para suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), reduzir a penalidade para quem transportar crianças fora de dispositivos de retenção e o fim da exigência do exame toxicológico para a renovação da CNH das categorias C, D e E.

O representante do CFP, o conselheiro Fabián Rueda saiu em defesa da categoria enquanto área da saúde. “Precisamos defender a psicologia do trânsito enquanto área da saúde que vai contribuir para a redução dos acidentes e preservar a vida no trânsito”, disse Rueda.

A diretora da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (Abrapsit), Juliana Guimarães, defendeu a função do psicólogo perito de trânsito na valorização da vida. “No Brasil, se mata mais no trânsito do que em uma guerra. Nós estamos diante de pessoas que têm em suas mãos uma arma, que é o veículo. Então, o psicólogo perito de trânsito tem a função importante de avaliar quem vai usar essa arma e de que forma para preservar a vida de todos os que estão no trânsito”, disse.

Diretor do Detran-ES critica proposta do governo federal

O diretor do Detran-ES, Givaldo Vieira, na abertura do curso, criticou a proposta do governo federal e saiu em defesa da categoria profissional. “Nossa visão é que as mudanças propostas pelo Governo Federal para o trânsito são um conjunto de equívocos, que dão a ideia de que tudo está liberado e não têm como foco a proteção da vida, que deve ser o principal objetivo na gestão do trânsito”, pontuou.

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