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A Psicologia e a crise no Espírito Santo

Postado no dia 9 de fevereiro de 2017, às 13:36

Confira posicionamento do Conselho Federal de Psicologia (CFP) sobre os recentes acontecimentos naquele estado. E leia a nota de pesar do CRP-MG acerca da questão 

Nota-de-posicionamento

A Psicologia brasileira assiste com muita preocupação à maior crise de segurança pública do Espírito Santo e acredita no diálogo como saída para que a situação seja prontamente contornada.

Clique aqui e leia a nota de pesar do CRP-MG sobre a crise no ES.

Confira abaixo o posicionamento do Conselho Federal de Psicologia (CFP) sobre os recentes acontecimentos naquele estado.

A situação do Espírito Santo está em um ponto que não pode ser ultrapassado. É necessário e urgente que os diversos lados do conflito abram canais de negociação e se produzam entendimentos, mesmo provisórios, que possibilitem o fim do horror imposto à maioria da população.

Também entendemos como fundamental que a Segurança Pública seja pensada para além de policiamento e controle pela força da violência e criminalidade. Não nos esqueçamos que o medo e a insegurança existiam antes da crise, circunscritos ou mais marcadamente presentes em áreas geográficas e seguimentos da população, sendo rotina a publicação de mapas da violência que dão conta de verdadeiros “vazios” em que a segurança inexiste.

O CFP se solidariza com o povo do Espírito Santo, especialmente com as psicólogas e psicólogos que sofrem nessa crise, mas também no cotidiano da violência, inclusive nos seus aspectos subjetivo e simbólico. Acreditamos também que é nosso dever profissional contribuir com pensamento crítico para a compreensão do fenômeno e para a construção de uma cultura e uma subjetividade que persigam o bem comum, a paz e a justiça.

Não nos conformemos com o pensamento raso e com as pseudos soluções. Recusemos as respostas simplistas para problemas de grande profundidade e complexidade. Temos em nosso arcabouço teórico e técnico a possibilidade de lidar com conflitos, seja na esfera dos sujeitos, das comunidades, grupos e sociedade. Finda a crise, devemos nos colocar a serviço da reconstrução de laços de convívio social contribuindo para que essa situação traumática não seja geradora de mais exclusão, mais medo e mais violência.

Conselho Federal de Psicologia

Fonte: CFP.

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