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História do candomblé é debatida por GT Psicologia, Laicidade e Diversidade Religiosa

Postado no dia 27 de maio de 2021, às 12:37

O CRP-16 fez, por meio do seu Grupo de Trabalho (GT) Psicologia, Laicidade e Diversidade Religiosa, um importante debate sobre: “Concepções de mundo e de ser humano no candomblé: aspectos psicológicos nas religiões de matriz africana”, trazendo um importante histórico sobre o surgimento desta religião.

O debate aconteceu pela plataforma Google Meet, no dia 20 de maio, integrando as atividades do GT em 2021. O palestrante foi o doutorando em Psicologia pela Ufes, Álvaro Rafael Santana Peixoto. Ele é graduado e mestre em Psicologia pela Uerj e é pesquisador membro do Núcleo PraPSE.

O encontro foi mais um evento mostrando a importância da discussão entre Psicologia e Religião, como sempre atesta o psicólogo colaborador do GT, Diemerson Saquetto (CRP16/2671), doutor em Psicologia (Ufes) e diretor do Ifes – campus Vila Velha.

Sobre a exposição de Peixoto, Saquetto fez uma analogia com certo tom de humor mas que comprovou a ‘aula’ sobre candomblé promovida pelo GT. “Hoje foi uma ‘catequese’ do candomblé, Álvaro falou do nascedouro, mostrou pontos cruciais da teologia candomblecista”.

Em sua fala, o mestre em Psicologia pela Uerj trouxe o histórico da religião, mostrando sua relação com a questão étnica do continente africano.

“Sempre que a gente usa o terma religião de matriz africana pode ficar algo genérico. Falar que algo vem da África é algo muito genérico. Interessante pegar o mapa da África e tentar entender. Para falar do candomblé é importante puxar a divisão étnica da África (ao longo da história). Separei dois territórios que são muito importantes”, contou mostrando mapas ilustrando sua fala.

Ele foi mostrando as relações de regiões africanas, como Benin, Nigéria, Togo e das relações com povos, como iorubá e banto; da mescla de religiões entre ameríndios e africanos (na América) e do contato com os árabes. Mostrando a evolução do candomblé e sua relação com outras religiões, como o cristianismo e o islamismo.

“Foram necessários três ou quatro séculos para se institucionalizar o primeiro candomblé”, pontuou, mostrando que o candomblé que atualmente é visto por muitos como uma “seita” deve ser respeitada enquanto religião com um potente processo histórico de construção. Assim como seus adeptos devem ser respeitados pela sua fé numa religião que tem muito mais história que o vão preconceito (de religiosos de outras crenças) possa supor.

Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "CRP-16 REUNIÃO ONLINE 20/05 CONCEPÇÕES DE MUNDO E DE SER 19H HUMANO NO CANDOMBLÉ: ASPECTOS (GOOGLE MEET) PSICOLÓGICOS NAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA PALESTRANTE MEDIAÇÃO Álvaro Rafael Santana Peixoto Doutorando em Psicologia (Ufes) Diemerson Saquetto Doutor em Psicologiae psicólogo (CRP-16 2671) INSCRIÇÕES eventos@crp16.org.br Conselho Regional de Psicologia 16° REGIÃO- ES"

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