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CRP-16 participa ativamente do I Congresso do Sindpsi-ES

Postado no dia 13 de julho de 2013, às 14:26

Psicologia capixaba cobra posicionamento de autoridades sobre a Rede Abraço. Nova direção do sindicato é eleita

Vice-presidente do CRP-16 destaca apoio do Conselho à reativação da entidade sindical, em seu discurso no Congresso

Vice-presidente do CRP-16 destaca apoio do Conselho
à reativação da entidade sindical, em seu discurso no Congresso

O I Congresso do Sindicato dos Psicólogos no Espírito Santo (Sindpsi-ES) elegeu a nova gestão que ficará à frente da entidade no próximo triênio. Realizado no dia 22 de junho de 2013, no Centro de Treinamento da Ponta Formosa, em Vitória, o Congresso contou com a participação do CRP-16.

Autoridades do Estado também compareceram ao evento, onde foi cobrado o posicionamento delas a respeito do projeto recentemente lançado pelo Governo do Estado para tratar usuários de álcool e outras drogas.

“Cobramos um posicionamento da senadora Ana Rita, da deputada federal Iriny Lopes e do secretário (de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos) Helder Salomão sobre a Rede Abraço, pois tanto o CRP-16, quanto o Sinpsi-ES e o Núcleo de Luta Antimanicomial são contra à proposta dessa rede, que não visa o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial”, destacou a conselheira do CRP-16, Andréa Nascimento.

As parlamentares e o secretário participaram da primeira parte do Congresso, que teve palestra do economista Marcio Pochmann e do subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Espírito Santo, Perly Cipriano.

Eleições
Durante o Congresso, as psicólogas e os psicólogos filiadas/os ao Sindpsi-ES puderam votar na Chapa Avançando no Cuidado, única a se inscrever para participar das eleições. Confira aqui os nomes dos integrantes da chapa, homologados pela Comissão Eleitoral, que conduziu os trabalhos de votação.

A comissão foi formada pela conselheira do CRP-16 Andréa Nascimento, pelo psicólogo Cleilson Teobaldo dos Reis e pela psicóloga Monica Nogueira dos Santos.

Segunda mesa
A presidente do Sindpsi-ES, Gliciante Chagas, a diretoria da Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) e a vice-presidente do CRP-16, Silvia Fontes, compuseram a segunda mesa do I Congresso do Sindicato das/os Psicólogas/os.

Representando a presidente do CRP-16, Adriana Salezze, a vice-presidente do Conselho, Silvia Fontes, ressaltou as manifestações populares e as aprovações de projetos de lei, que representam derrotas para a Psicologia, como o PDC 236/2011 e o PL do Ato Médico, indicando a necessidade das psicólogas e dos psicólogos lutarem pela profissão e pela categoria, durante sua fala no Congresso.

Ela expôs sobre a contribuição do Conselho ao processo de reativação do Sindpsi-ES. Falou ainda acerca das diferenças de atribuições entre o sindicato e o conselho, destacando um ponto em comum entre as duas entidades.

“Tanto o Sindpsi-ES e o CRP-16 tem o seu papel de conscientização política da categoria”, afirmou.

A relação entre o sindicato e o CRP-16 também foi lembrada pela presidente do Sindpsi-ES, Gliciane Chagas. “Temos pautas de reivindicação em comum com o Conselho”, pontuou.

Federação
A presidente da Fenapsi, Fernanda Louns Sans Magano, também compôs a segunda mesa do dia do Congresso.

Ela alertou para os riscos que diversas políticas correm no Congresso Nacional com a onda de conservadorismo instaurada na Casa. Ela citou como exemplo o projeto do Estatuto do Nascituro (Bolsa Estupro), que dificulta o aborto já legalizado nos casos de estupro; a aprovação da Cura Gay na Comissão de Direitos Humanos da Câmara; além da resistência para a aprovação do casamento civil igualitário e a criminalização da homofobia, além do Ato Médico.

Fernanda Magano falou, ainda, sobre organização sindical e sobre as relações de trabalho na atualidade com todos os seus complicadores como a precarização das relações, dos processos e da organização do trabalho. Sobre a onda de protestos que varre o Brasil, que também foi tema discutido no Congresso, a presidente da Fanapsi salientou que as manifestações não são novidade no Brasil. Ela explicou que a CUT já faz isso tradicionalmente e que é positivo que toda esta mobilização esteja acontecendo. Ela alertou, entretanto, que é preciso estar atento aos rumos que o movimento vai ganhar, já que o objetivo inicial, que era reduzir o valor das passagens do transporte público, foi alcançado parcialmente. Diante disso, segundo ela, é preciso evitar que o objetivo inicial dos movimentos sociais não ganhe um rumo à direita conservadora.

Compuseram a segunda mesa do dia a presidente do Sindpsi-ES, Gliciane Chagas Brumatti; a presidente da Fenapsi, Fernanda Louns Sans Magano; a vice-presidente do CRP-16, Silvia Fontes; além do representante da CUT, Sérgio Aguiar.

*Com informações da página do Sindpsi-ES.

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