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6º Corep: plenária aprova regimento interno e dá início ao Congresso Regional da Psicologia do CRP-16

Postado no dia 2 de abril de 2022, às 12:24

O CRP-16 iniciou os trabalhos do 6º Congresso Regional da Psicologia do Espírito Santo (6º Corep-ES) neste sábado, 2 de abril de 2022, com a aprovação do regimento interno do evento. A deliberação foi tomada em reunião online. Este é o primeiro Corep do CRP-16 que está sendo realizado de forma híbrida.

Na abertura, foi destacada a importância das etapas que envolvem o Congresso Nacional da Psicologia (CNP), que chega a sua 11ª edição. O 6º Corep é a última etapa que o CRP-16 realiza. O Congresso Regional foi precedido de 12 pré-congressos, nos quais foram levantadas as propostas que serão trabalhadas no Corep, dentro dos três eixos temáticos do 11º CNP. Ao final do CNP, serão definidas as diretrizes que vão nortear a atuação do Sistema Conselhos de Psicologia para os próximos três anos.

Outro destaque na abertura foi em relação à importante articulação para a profissão ao reunir associações que representam a diversidade das áreas de atuação da Psicologia. A Associação Brasileira de Ensino e Psicologia (Abep) e a Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso – Núcleo Vitória, Regional Minas Gerais) compuseram a mesa de abertura.  A Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) (Núcleo Capixaba) participou da abertura e estará na etapa presencial do Corep, que também deverá ter a presença do Sindicato das Psicólogas e Psicólogos no Espírito Santo (Sindpsi-ES).

Os Congressos promovem outra articulação de suma importância para a Psicologia: entre a atuação e a formação profissional, em razão da participação estudantil. Apesar de não terem direito a voto, estudantes participam da elaboração de propostas nos pré-congressos, além de participarem dos Coreps e do CNP.)

A próxima etapa do 6º Corep será realizada presencialmente nos dias 9 e 10 de abril, no Comfort Suítes Vitória, na Praia do Canto, na capital capixaba. O momento presencial vai contemplar os trabalhos em grupos (no sábado, 9) sobre as propostas aprovadas nos Pré-Coreps, observando os eixos temáticos do CNP. A plenária final (no domingo, 10) vai definir as propostas a serem enviadas para o 11º CNP e o caderno de propostas aprovadas para a gestão regional (do CRP-16).

O Corep vai eleger a delegação capixaba para o evento nacional e as representações estudantis que irão ao encontro em Brasília, previsto para os dias 2, 3, 4 e 5 de junho de 2022.

Tema e eixos
O 6º Corep e o 11º CNP têm como tema “O Impacto Psicossocial da Pandemia: Desafios e Compromissos para a Psicologia Brasileira Frente às Desigualdades Sociais”.

Os eixos temáticos são:
1) A Organização Democrática e Participativa do Sistema Conselhos no Enfrentamento da Pandemia;
2) A Defesa do Estado Democrático e dos Direitos Humanos via Políticas Públicas; e
3) O fazer ético e científico da Psicologia no trabalho em saúde mental.

Eleições Psicologia 2022
É importante lembrar o caráter eleitoral do CNP. Ao final do 6º Corep, a Comissão Regional Eleitoral (CRE) do CRP-16 vai finalizar o processo de inscrição de chapas para a consulta eleitoral, que definirá a próxima gestão do Regional capixaba.  

Evento online marca início do 6º Corep, o primeiro que o CRP-16 realiza em formato híbrido


CRP-16, Abep e Abrapso abrem o 6º Corep
A mesa de abertura do 6º Corep foi composta pela conselheira presidente do CRP-16, Maria Carolina Fonseca Barbosa Roseiro (CRP-16/2644), pelo presidente da Associação Brasileira de Ensino e Psicologia (Abep), Antônio Alexandre Iorio Ferreira (CRP-11/01642), e pela integrante do Núcleo Vitória, Regional Minas Gerais, da Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso), Adriana Elisa de Alencar Macedo (CRP-16/8655).

A presidente do CRP-16 explicou que a Comissão Organizadora do 6º Corep decidiu por realizar o Congresso em duas etapas (online e presencial) para resguardar melhores condições no contexto de pandemia, concentrando mais tempo para os debates das propostas nos dias 09 e 10 de abril.

Ela também salientou sobre a importância da participação no evento, que será finalizado com o CNP, aprovando as diretrizes que vão nortear a atuação dos Conselhos Federal e Regionais de Psicologia para os próximos três anos. A psicóloga observou a reunião de atores da Psicologia reunidos no encontro.

“É de grande importância a participação das associações e da articulação de associações na Psicologia tendo em vista a diversidade de campos e de áreas de atuação”, frisou.

Outro apontamento feito por Maria Carolina foi em relação à participação estudantil. “O formato dos congressos é uma aposta do Sistema Conselhos há algum tempo. Estamos no 11º CNP que acontece a cada três anos. Estamos há bastante tempo com essa aposta do Sistema de elaborar diretrizes com a ampla participação da categoria e mais recentemente com a participação das estudantes”, argumentou.

O presidente da Abep reforçou sobre a relação entre psicólogas e estudantes que o CNP possibilita, pontuando que o Congresso permite pensar diretrizes articuladas com a formação.

“Quero destacar o entrelaçamento da formação e da atuação profissional. É necessário que possamos trazer isso para discussão, de criar diretrizes. Isso precisa ser cada vez mais enfatizado. A participação dos estudantes é um exemplo disso. Eles estão lá pensando, vivendo a formação profissional e pensando novas formas de fazer a Psicologia”, salientou o psicólogo Antônio Alexandre Iorio Ferreira.

A integrante do Núcleo Vitória, Regional Minas Gerais, da Abrapso destacou que as estudantes de Psicologia estão ocupando espaços que anteriormente eram prioritariamente ocupados por profissionais. E que isso tem acontecido na própria Abrapso. Ela apontou que o Corep é um espaço democrático (de construção de diretrizes a partir de demandas da categoria e com participação do movimento estudantil) e reforçou a necessidade de atuar em favor de uma Psicologia pautada nos direitos humanos e no Código de Ética profissional.

“Qual Psicologia nós queremos construir? Não cabe mais termos uma Psicologia que seja a favor de violências estruturais, que não compreenda que o racismo causa sofrimento psíquico, a misoginia, o machismo”, assinalou.

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