Dia Mundial da Saúde: Psicologia sai às ruas em defesa da saúde pública
CRP-16 participa de Marcha pela Saúde que conta com a presença do Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública, reforçando o coro do Movimento “Fora Valencius”
A Psicologia capixaba esteve nas ruas de Vitória, nesta quinta-feira, 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, manifestando o seu apoio à saúde pública, à classe trabalhadora (da área) e à população que depende do Sistema Único de Saúde.
Foi a Marcha pela Saúde, convocada por sindicatos e movimentos sociais que militam em favor da saúde pública no Estado.
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O Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública reforçou o coro do movimento Fórum Valencius. O “Bloco Que Loucura” (formado por integrantes do Fórum) cantou músicas em defesa da saúde pública, da luta antimanicomial, tecendo críticas também à Samarco/Vale, por conta do acidente ambiental em Minas Gerais, no Espírito Santo, no Rio Doce e no litoral capixaba.
O CRP-16 se fez presente, representado pela psicóloga da Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) Ádila Fardin. Para ela, o protesto alcançou o seu objetivo.
“Mostramos que não estamos paradas(os), que estamos atentas(os) fazendo a nossa parte para lutar pela melhoria dos serviços (na saúde pública). O ato mobilizou uma quantidade significativa de servidoras(es), fez críticas sobre as privatizações, à entrada das OS (Organizações Sociais) no SUS, deu visibilidade à questão da saúde e recebeu apoio da população”, afirmou a psicóloga, que também integra o Fórum.
Ela lembra que as/os trabalhadoras/es da Saúde e da Assistência Social, da PMVV, estão em greve, desde o dia 29 de março, reivindicando melhorias salariais, entre outras questões.
O trajeto
O ato teve início na Praça de Jucutuquara, na Avenida Vitória, onde as entidades que participaram se concentraram por volta das 08h30 da manhã desta terça-feira, 07 de abril.
De lá, o protesto percorreu a Avenida Vitória em direção ao Palácio Anchieta, passando pela Avenida Jerônimo Monteiro.
Em frente ao Palácio, o ato foi encerrado após o meio-dia. Vale ressaltar que as/os manifestantes tentaram se reunir com algum representante do governo do Estado, mas não houve reunião.
Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Espírito Santo (Sindsaúde, entidade que organizou a marcha), Elbia Miguel, a entidade realizou uma assembleia em frente à entrada do Palácio, após o ato, mas os “portões continuaram trancados e ninguém foi recebido”.
Além do CRP-16, do Fórum e de sindicatos da área da saúde, militantes LGBT, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), entre outras entidades participaram da Marcha pela Saúde. O Conselho participou e contribuiu com a organização da atividade.